. t a d i n h a s . ta-di-nhas. Tadinhas. O blog delas.

sábado, julho 17, 2004

Então, neh... São quase quatro da manhã e eu e a Vi aqui no MSN... escrevendo histórias! SIM! Cada uma escreve um trechinho! Aqui o maravilhoso resultado! :

Era uma vez, uma adorável garota chamada.... Suzanne.

Suzanne era uma péssima aluna, tirava notas baixíssimas e os professores sempre reclamavam dela para seus pais...

mas pior ainda eram seus colegas de classe, q só sabiam infernizar sua vida

No fundo, tudo o que a pobre Suzanne queria, era agradar a todos, mas tudo o que ela fazia dava errado!

até que um dia, no seu aniversário de 16 anos, Suzanne resolveu se rebelar...

E ela, escondida de todos, fez uma coisa que jamais teria feito se não fosse sua revolta com a vida... ela... COMPROU UMA LAPIZEIRA!!! Sim! Era isso o que ela ia fazer para mostrar sua revolta! ELA NÃO IA USAR LÀPIS N°2, na escola! ELA IA USAR LAPIZEIRA!!!!

Suzanne chegou na classe como qualquer dia.... sentou-se, enfrentou olhares de pessoas ignorantes, espriguiçou-se e disse para si msm: "É agora ou nunca".

Olhou para sua mochila... lá estava... o estojo.. e dentro dele... a revolucionária lapizeira... deveria ela pegá-la? Deveria desistir de seu plano maligno? Lentamente, ela esticou seu braço até o estojo... lentamente... colocou-o em cima da carteira... É só abrir... pegar a lapizeira... não é difícil, pensava ela consigo mesma... soh abrir o estojo...

sua mão relutou em abrir o estojo. Tremedeiras, como nunca havia visto, tomaram parte de seus braços. "Concentre-se", disse, esperando que não notassem tal comportamento esranho....

Concentre-se... concentração... é agora ou nunca... ela abriu o estojo. Lá estava ela. A lapizeira, aluminiada, brilhando com a luz da revolução... Ela colocou sua mão no estojo... alcançou a lapizeira...

e, com um rápido movimento, levantou-a o mais alto que conseguiu, num jato de adrenalina. A lapizeira ficou ali em cima, agarrada pelas suas mãos suadas, e Suzanne estava de olhos fechados para evitar encontrar algum olhar impressionado...

Gotas de suor caiam de sua testa na mesa, como se a própria lapizeira, erguida no ar, sob o vento da injustiça e o ar da solidão, estivesse derrentendo ao sol da opressão!

abriu os olhos.... encarou as expressões de incompreensão... sentia-se mais insegura ainda... e com a insegurança, as tremedeiras voltaram... olhou para cima.... a lapizeira balançava... e, de repente, viu o inimaginável: as cargas da lapizeira começavam a cair

derrubadas sob o olhar de reprovação de todos à volta de Suzanne, os pequenos cilindros de grafite atingiam a cabeça de Suzanne com a força da incrompreensão. E de repente, Suzanne entendeu. Ela entendeu o que tinha que fazer.

Ela entendeu que akele não era seu lugar. Ela entendeu que não deveria estar ali. Ela entendeu por que era incompreendida. Finalmente, ela entendeu que 3 elevado a 2 era igual a 9, e naum 6.

E, repentinamente, na sua ebriedade de compreensão súbita da vida, Suzanne foi trazida de volta à realidade pela voz de sua professora, senhora Malléphyka:

- Suzanne! Suzanne! Acorde, ô menina! Isso não é hora de dormir!
O que vc está fazendo agitando essa lapizeira no ar, Suzanne! Guarde isso, logo, antes que eu te dê uma suspensão!

Mas suzanne disse:

- Professora, se me permite dizer, são os menores atos que demonstram as maiores certezas.
e a professora ficou ali, intacta, tocada pela veracidade da frase.

Após um momento inicial de incerteza e silêncio, logo o som da revolução chegava aos ouvidos de Suzanne. Junto com ela, cada vez mais e mais alunos pegavam de seus estojos lapizeiras, ali guardadas esperando o dia e a coragem de serem usadas, e as erguiam no ar, em um desesperado grito por liberdade!

Iniciava-se, então, a revolução das lapizeiras. Não só uma demostração do desejo de liberdade dos adolescentes, mas também um ato de revolta contra a falta de opções e escolhas na sociedade.

E Suzanne, encabeçando essa revolução desesperada em busca da liberdade, foi a primeira a dar um passo a frente e... escrever seu nome na prova a lápis! Ou melhor, a lapizeira!

estava escrevendo o seu ultimo nome, quando seu grafite.... quebrou! O_O Mas este naum era simplesmente uma kebra de grafite, era um metáfora da quebra de promessas que a sociedade faz às promessas conseguidas pelos rebeldes, se não pelos pequenos atos..

E esta foi a epifania da vida de Suzanne: nada, nada em lugar nenhum e em momento algum seria o suficiente para mudar a mente dos conservadores que dominavam seu mundo. Nada podia ela fazer. Nada. Nada além de se sentar... e passar a prova a caneta.

sua mente agora entrava em um grande conflito: de uma parte, aceitar as ordens vigentes e impostas a ela; de outro, se rebelar. Ela passou vários minutos ali, sem se mexer, apenas olhando para a prova, quando finalmente começou a ter convulsões involuntárias! O_o'

Sua vista se escureceu e ela gradualmente perdeu a consciência. Quando acordou tudo o que pôde ver foi uma massa homogênea de cabeças olhando para ela... "Suzanne? Você está bem?" disse a pessoa mais próxima.

Mas Suzanne não conseguia falar nada. Ouvia as vozes, preocupadas, chamando por ela, até que todas repentinamente pararam. Silêncio. E do silêncio a voz de sua professora surge:
- É, pelo jeito, são os menores atos que demonstram as maiores certezas. Vocês conseguem ver isso?

Suzanne, derrotada pela força da moral, apenas disse: "Vejo... Vejo agora... vejo os malefícios do controle social... vejo, sim. Vejo."

E a professoa grita:
- NÃO VOCÊ, SUA HIPÓCRITA MAL CRIADA! EELEESS!!! *pontando para os alunos* Vocês conseguem ver? esta pequena "cena" criada por essa... criatura... só mostra sua insanidade!

Suzanne, ainda atordoada, conseguiu reunir forças para uma declaração final: "Não. Não, senhora Malléphyka. Não. Não."

E a professora a olha com cara de desgosto:
- HA! como ousa negar minhas afirmações?

E Suzanne, ébria de sono, apenas consegue dizer algumas palavras: "Todos os acusados são inocentes...até que se... prove.. o.. contrá... contrário!"

FIM!

(o q? Bêbadas, eu e a Vivian? Não sei do que vcs estão falando!)

::: By Laly [3:40 AM].